Procuro o livro que se despe de página e dos vincos que lhe assentam como rugas, para nascer como outro ser indefinido. Um ser misto, metade corpóreo, metade incorpóreo, porque a performance vive da sua impermanência e o livro da sua materialidade enquanto objecto. Este ser repensa as relações e tensões entre a linguagem, a duração, a acção e o objecto impresso. Porventura desenvolver-se-á como um lugar com espaço e tempo, que constituirá ele próprio um livro que respira, move e habita; uma performance; ou até mesmo (e indubitavelmente), eu própria.